sexta-feira, 23 de julho de 2010

O sol nascendo de novo

Continuando minha estória anterior, fui para casa para me recuperar da cirurgia. Mas isto não aconteceu, voltei ao hospital em Belo Horizonte duas vezes para fazer revisão, só que o resultado não estava sendo satisfatório, sem contar que o atendimento no hospital era péssimo. Os médicos que me atenderam não eram os que tinham me operado, sequer tinha minha fixa no computador, eu é que tinha que explicar para o médico que cirurgia tinha feito. À proporção que o tempo foi passando, minha perna foi piorando a infecção aumentava, ficava o tempo todo na cama, sem poder mexer a perna, para tomar banho era um sofrimento, doía muito. Por mais que tentasse pensar positivo minhas forças estavam acabando, meu organismo estava bastante debilitado. É muito difícil lutar contra algo quando seu organismo está fraco, debilitado. Mas como Deus sempre estava ao meu lado me dando forças não me deixava desistir. Como meu plano de saúde do Ipsemg tinha sido liberado, procurei um médico na minha cidade o qual achou minha situação extremamente grave, me enviando imediatamente para se internada no Hospital do Ipsemg em Belo Horizonte. Tudo foi muito rápido, com dois dias tudo estava preparado. Fiz uma viagem muito difícil, sentindo muita dor. Mas ao chegar ao hospital fui atendida imediatamente e logo em seguida fui internada. Minha filha que tinha ido à frente para acertar tudo, estava me aguardando. O grau da infecção era tão grave que tive que ficar num quarto com isolamento total. Aí começou um longo tratamento, fiquei 60 dias internada no hospital, acompanhada pela minha filha, que na época deixou o emprego para ficar comigo. Fiz várias cirurgias para limpeza do joelho, os antibióticos que tomei eram tão fortes que alguns me causaram alergia. A última cirurgia foi para retirar o cimento que tinha sido colocado no meu joelho, e da haste do fêmur a qual também estava infectada. Só aí o médico me disse que por pouco não perdi minha perna e que o cimento jamais poderia ter sido colocado, ele fez com que a infecção aumentasse. Foram longo dias de muita luta pela vida, mas sou uma guerreira e um guerreiro não desiste nunca da luta. Até que num belo dia recebi a notícia que estava de alta, ia poder ver o sol nascer de novo. Agradeço minha filha por ter estado o tempo todo ao meu lado, abrindo mão do próprio emprego. Agradeço também ao meu primo e sua esposa que me acolheram em sua casa com todo carinho, e a minha prima pessoa especial, que me ajudou a me fortalecer espiritualmente, todos anjos bons que cruzaram meu caminho, me ajudando muito. Também não posso esquecer-me dos médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas e outros. Que foram muito atenciosos e carinhosos comigo, que Deus seja uma luz constante na vida de todos.

Um abraço e até breve.

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